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A maioria dos empreendedores desistem no primeiro ano de negócios. É a triste realidade.

Abrir um negócio não é para todos. É um caminho árduo e cheio de insegurança. Principalmente em um país que massacra qualquer possibilidade que aparece de existir um ecossistema empreendedor. Não é o glamour que parece ser e você provavelmente não vai estar comendo caviar trufado no seu primeiro ano.

Pra te falar a verdade, se você chegar vivo no fim dos primeiros 356 dias, você já pode se considerar mais sortudo do que 40% da população.

Portanto, a questão é: como eu sobrevivo o primeiro ano?

Eu não vou mentir falando que se você seguir esse passo a passo irá encontrar o oasis do sucesso. Mas eu empreendo a mais de 2 anos e meio e tenho algumas coisas pra te contar e que podem te ajudar, simples assim.


1 | Você não é Deus, tenha um plano de negócios

Já vi tanta gente falando o quão ter um plano de negócios é inútil. Mas ao mesmo tempo, eu já vi tanta gente desistindo da empresa por não ter conseguido 2 reais de faturamento. Coincidência ou não, ter um plano de negócios, por mais simples que ele seja, é extremamente necessário.

É necessário não por ser um documento que você tem que ter a seu dispor. Mas por ser uma ferramenta que te ajuda a pensar nos detalhes intrínsecos ao seu negócio e descobrir problemas na sua operação.

Minha dica é: faça um plano de negócios e fale dele com pessoas que entendem mais do que você. As descobertas vão ser muito valiosas.

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2 | Reinvista cada centavo

Ah, como é tentador comprar alguma coisa com aquele primeiro lucro suado da empresa. Mas não faça isso. Investimento compra uma única coisa: tempo. E é de tempo que você precisa.

Então pegue qualquer centavo que sobrar no fim do mês e reinvista na sua empresa. Faça uns anúncios de FacebookAds e GoogleAds, melhore um pouco seu site, deixe seus consumidores mais satisfeitos.

Não é nada raro o dono ser o último a ser pago no primeiro ano.


3 | Fique de olho no seu cliente

No fim das contas, sua prioridade não deve ser ter a melhor empresa da galáxia.

É simplesmente ajudar aqueles que te pagam e entregar valor de alguma forma. É fazer o seu cliente brilhar os olhos quando lembra de você. É causar aquela impressão “ai meu deus como eu precisava disso na minha vida” toda vez que alguém entrar no seu site.

Mas pra isso você precisa se comunicar. Escute seu cliente e entenda suas necessidades, desejos, problemas. Reflita no que você está fazendo de errado e como você pode corrigir.

Eu não consigo expressar o quão importante conversar com seu cliente é. Se eu tivesse feito isso no começo da minha empreeitada, teria economizado 6 meses da minha vida facilmente.


4 | Seja bem mão de vaca

Deixa eu te fazer uma pergunta. Se você realmente tentasse economizar R$200,00 por mês, você conseguiria? Provavelmente sim.

E você deveria. Porque mesmo que R$200,00 não pareçam muito para uma empresa, é uma quantia que pode fazer você alcançar mais de 80.000 pessoas segmentadas no Facebook. Sim, isso mesmo. E esse é apenas um exemplo.

Então meu conselho é: economize por um tempo para não ter que economizar nunca mais.


5 | Metrifique tudo

Ao empreender, é natural ficar meio perdido. E é ai que as métricas entram.

Elas vão te ajudar a ter uma noção de progresso e vão te guiar no meio da confusão que é empreender.

Metrifique tudo. Meu conselho é que você colete os dados semanalmente de tudo. Faturamento, taxa de conversão, acessos no seu site, likes na sua página de Facebook.


6 | Automatize tudo

Tempo é o ativo mais importante que você tem. Então use ele com sagacidade. Automatize todas aquelas tarefinhas operacionais chatas do dia a dia para que você nunca mais tenha que fazer elas de novo.

Dessa forma, você ganha tempo para fazer e pensar nas coisa que realmente vão ser convertidas em caixa para sua empresa.


Empreender é difícil. Todos sabemos disso. Mas ao mesmo tempo é maravilhoso. Te faz crescer e aprender muito mais do que a vida profissional tradicional e chata. Então tenha resiliência. Não desista. Prove a todos que duvidam de você o contrário.

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